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segunda-feira, maio 23, 2005

Ah! rodopio de alma, desassossego de encantamento, vertigem de emoções. Pasme-se a matéria que nos constitui. Uma só vida e tanto para amar. Precisamente, obtusos, o verbo é, única e simplesmente, amar!

domingo, maio 08, 2005

Let's play another song, boys...


Nisto vou ser peremptório:


...esta página soçobrou aos meus caprichos e mais ninguém manda aqui. A minha escrita é o meu reino. E como é então possível não ser bêbado, se o mundo só começa a fazer sentido após a ingestão da segunda garrafa? Sei perfeitamente que sou amado por todos os que me podem amar e por respeito a tamanha evidência não posso deixar de ser como sou. Creio bem que a minha liberdade seja a melhor prova de amor em retribuição e o melhor contributo para um utópico mundo melhor. Reconheço ser mimado, exijo fazer só o que me der na gana. E se o obstáculo for o próprio mundo, maior o salto, maior o desassossego. Porque um homem só existe a partir do momento em que se invente. Há que ter a lucidez de entender metodicamente todos os sinais. Enlouquecer depois de maneira convicta. Marchar de acordo com aquilo que a alma dita. Gostaria de acordar, um dia, com a minha vida e o universo resolvidos. Mas presumo que tal seria acordar morto. Aos vinte anos pensava intensamente em mudar o mundo. Vinte anos depois, quero simplesmente nunca mudar pessoalmente. Tal como já o disse uma vez, o mundo que evolua para raio-que-o-parta, já que a mudança é a sua condição. Não serei cúmplice em tão imensa taralhouquice e não me peçam responsabilidades pelo que não faço. Sim, o mundo que se resolva por ele próprio. E para falar desse tema já existem os jornalistas, esses abutres da realidade. Nem mais. Se não houvessem outros sempre em convulsão, muitos haveriam que entrariam em colapso mental, pelo vazio interno de nada encontrarem no exterior e, consequentemente, pelo sufoco externo de nada terem no interior. Pois bem, enfadonhos seres que povoais esta prisão redonda, engendrados no ofício de escaravelhar toda a matéria, amortalhados à arte de aniquilar os próprios congéneres, com o objectivo tão pouco de estarem apenas vivos. Ó vós que não parais de vos multiplicar, sem nunca saberem mentir pelo gozo de inventar, mas inventando sempre o mal através da mentira. E no domínio do feminino, ó cambada duplamente estúpida, por fornicarem com tolos, por papas e bolos, com néscios, grunhos e papalvos, hediondos burgessos a granel, e não bastando, concedendo-lhes descendentes, que eventualmente virão a ser todos os horrores atrás citados, em versão ainda mais criminosamente saloia e modernaça. Bem sei que cada homem é um símbolo. E o que tem a originalidade com isso? “Deus morreu. O homem morreu. Eu próprio não me sinto lá muito bem.” ...principalmente por o descendente do homem ser apenas o consumidor.

sábado, maio 07, 2005

E ainda, reafirmando o post abaixo, simples - como é sabido, nunca foi sinónimo de fácil...

segunda-feira, maio 02, 2005

Nada é mais simples que a linguagem do amor; e porém como é difícil...

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