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quinta-feira, agosto 25, 2005

The worldwide rise in house prices is the biggest bubble in history. Prepare for the economic pain when it pops.

Preparem-se para a DOR. É o que diz The Economist, que não é qualquer comuna, anti-liberal ou “alter-globalista”. The Economist é um farol do neo-liberalismo. Esse farol avisa que a maior bolha imobiliária da história está prestes a rebentar. A explosão começa nos EUA e propagar-se-á pelo mundo. Mas, como se não bastasse a bolha imobiliária dos EUA, também temos nos EUA ameaças de ajustes brutais dos défices público e comercial. Somando-se ainda a subida brutal do preço do petróleo. A crise que ameaça rebentar nos EUA alastrará implacavelmente pelo mundo a eles subjugado. Os avisos, até vindos das hostes neo-liberais, são muitos, mas o mundo vai continuando “alegremente” pelo caminho neo-liberal. Suspeito que deve ser porque a DOR não atingirá as elites que comandam o mundo. A história do último século é pródiga em exemplos de manutenção das elites durante as crises, infelizmente à custa de vastas camadas da população – essas sim que sofrem na pele as crises e a DOR


Quem o diz é o Sérgio do algarveglobal.blogspot.com. Não poderia concordar mais. Mas por outro lado, ó Sérgio, aqui em Albufeira não se pára de construir. Nunca soube bem quem irá comprar esta pessegada toda, mas ser construtor em Portugal continua a ser coisa promissora. E também nunca soube, nem mal nem bem, donde vem tanto dinheiro para tanto cimento armado e tanto negócio desalmado. Por isso, olha que raio, que venha o estoiro de vez!

Porque ultimamente ando sempre atrasado e muito também para que vós, seres que visitais este antro, possais saber o tempo que perdeis por aqui, pus já aqui em cima um relógio catita comandado pelo fuso da Oura. Não têm de agradecer.

terça-feira, agosto 23, 2005

ROTINEIRO AQUÁTICO-SAZONAL
Se nunca temi os tubarões e as orcas encaro-as como congéneres, como podem então atrapalhar-me as piranhas?

domingo, agosto 21, 2005

O Fora do Mundo decidiu fechar as portas. Eles lá saberão porquê e é também bem certo que o fim existe para acabar com as coisas. Feito o balanço e a contabilidade final deste ano e meio, reconheço que visitei o lugar com alguma assiduidade pelo simples e mui decisivo facto de ter a rubrica do Pedro Mexia em grande maioria dos posts - diria mais, em 99% da postagem. Que me perdoem os outros dois mas nunca dei muito pela sua presença. Mas pobres de nós que ficámos sem as notas & apontamentos tão refrescantes a que nos tínhamos habituado. Resta-nos portanto apenas o mundo por dentro de novo.

Fustigado por trinta e nove graus celsius, planando em toalha-voadora num areal fumegante, orbitando o Sol de Agosto debaixo de um chapéu de palha e inspirando o fumo adequado de uma cigarrilha compatível com a ocasião, releio Herberto Helder, acabando por ficar particularmente suspenso sobre o poema...

Sobre o Poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo.
Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

— Embaixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.

— E o poema faz-se contra o tempo e a carne.


...no instante seguinte tive obviamente de mergulhar no mar!

terça-feira, agosto 16, 2005

Pequeno imenso pensamento para um Verão que me tem surpreendido, por se revelar incomum nos acontecimentos e mais envolvente ainda nas personagens, o qual compartilho com quem entenda a importância do inédito, a centelha do inaudito e a fragilidade da vida...
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Pessoa

segunda-feira, agosto 15, 2005

Está nas ruas o Nº11 - Agosto 2005 da PORTUGALNIGHT. Comprem-na ou apanhem-na, levem-na para a praia, passeiem-na debaixo do braço ou exibam-na com orgulho. O pessoal da casa agradece enternecido.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Entediam-me os dias que ainda não vivi.

terça-feira, agosto 09, 2005

A subversão está sempre presente em qualquer acto livre da existência.

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