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sábado, dezembro 24, 2005

Já está a dar! Já está a dar! Aqui mesmo!

quinta-feira, dezembro 22, 2005

POST ABORTADO.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Já cheguei a pensar em fazer um SULturas oral. Saía por aí fora, com um megafone na mão, entrava nos espaços nocturnos e outros afins, e vociferava em directo os textos e também as páginas publicitárias. Tudo isto tinha a grande vantagem de recolher em primeiríssima mão as reacções à coisa. Evoluir? Recuso-me. Um ser decente e de princípios não evolui: já está evoluído desde sempre. Evoluir é inevitável para certas doenças, estados meteorológicos, situações políticas e militares, conjunturas económicas, amealhanços burgueses e por demais engordas diversificadas. Mas não assim para mim. Mentalmente já evoluí para tanto lado que entonteci e apenas me restou ficar quieto dentro de mim próprio. Nunca andei na vida com grandes propósitos; ou diria mais, fiquei reduzido ao propósito supremo de me conhecer. Tudo o que vou fazendo é uma espécie de exorcismo face à estuporada náusea e asquerosa enxaqueca que o mundo me proporciona em doses maciças e diárias. Resisto, e é só. Se fosse possível involuía ou cristalizava-me num momento de êxtase. Tal como já o disse e repito: o Mundo sim, pode evoluir para o raio-que-o-parta já que a mudança é a sua condição. Eu cá sou teimoso e conservador no que respeita à minha pessoa. Evolução só como mero exercício de estilo. Nem mais. Nutro um salutar e profundo desprezo pela evolução de tolos, néscios, alimárias e profissionalíssimos carreiristas, os quais, mesmo não sendo evoluídos, podem sempre evoluir de escalão e no cúmulo das metamorfoses receberem uma evoluída reforma. Evoluir é o quê? Passar de maoísta a social-democrata? De comunista a liberal? De rosa a laranja? De democrata-cristão a ministro socialista? Ou dar-se-á o caso de evolução ser um fenómeno biológico-bancário? Ora evoluam V. Exas. a vosso bel prazer e não me perturbem pois na colossal tarefa de desmascaramento da evolução do vazio mental vigente, preenchido comercialmente com excesso de merdas modernas e evoluídas. Caros e ilustres leitores: evoluir é morrer!

terça-feira, dezembro 13, 2005

Ora, sendo eu irremediavelmente honesto e deveras franco, digo-vos que em boa verdade o que me manteve afastado nas últimas semanas destas lides, foi o simples e avassalador facto de ter ficado apaixonado e consequentemente ter de dar asas ao árduo levantar voo que tal vendaval impõe, contrariado sempre pelo andar com os pés assentes na terra, a que o quotidiano nos obriga. Agora, em plena velocidade de cruzeiro e lavados os pézinhos da poeira diária, posso retemperar as ideias tranquilamente anquilosado frente ao teclado. E, assim sendo, aqui vai em jeito de polaroid emocional, sem flash e à luz de velas, em tom cinzento-esverdeado:

Entraste tímida e sem intenção pela minha vida adentro,
Creio bem que não o sabendo tinha a porta há muito escancarada.
Mas isso pouco interessa já que qualquer janela também te serviria
E nestas coisas de entrar o que conta é o interesse da visita.
Trazias nos olhos o frio das tuas paisagens com um brilho de lenha a arder
E nessa centelha cabia todo um mundo ávido por desabrochar.
Quase agradeço à situação económica do teu país, a tua presença por aqui
E se for caso disso envidarei esforços diplomáticos para que a mesma nunca melhore.
E não, não se trata de egoísmo ou mesmo indiferença social porquanto
É unicamente amor na sua forma mais irredutível
E as pátrias serão sempre coisas pequenas e insignificantes
Para albergarem almas como a tua e existências como as nossas.
Sei pelo meu mais profundo saber que o teu sorriso é a singela jóia com que
A felicidade a preceito se ornamenta diariamente e muito depois disso
O olhar triste que por vezes te invade é a matéria prima com que
Os violinistas criam melodias nos dias chuvosos em Viena d’Áustria
Ou mesmo noutro recanto qualquer.
Contigo suspeito bem que o adjectivo comparável tenha perdido todo o sentido.
A ternura com que impregnas as palavras que me dizes na minha língua
Faz-me sentir constrangido por desconhecer tudo da tua, exceptuando a biológica.
Talvez as estepes chorem neste instante a tua ausência e por isso mesmo
Também os lobos uivem mais e os veados tenham passado a beber vodka...
Compreendo-os a todos. Como se pode substituir alguém com a tua magia?

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Terminadas as laboriosas actas administrativas que me competem, respondidos os ofícios emanados e demais solicitações oficiais, elaboradas as maquetes de futuras particulares edições patrocinadas, compilado e fermentado o primeiro de três livros cheiinhos de vontade de saírem para a rua mas ainda assim sem editora prevista, arrumadas as questiúnculas menores da minha vidinha social, engavetados os projectos mancos deste ano findo e esboçados os projectos ambiciosos para o ano que vem e, para mais, feitas as compras de Natal, retome-se portanto o ofício nunca menor de vir para aqui servir postas de pescada, jamais arrotadas, para a minha linda freguesia. Este blog está portanto de novo no activo. Até amanhã camaradas.

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