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terça-feira, janeiro 31, 2006

Este blog faz dois anos. Nada de mais. Nada de novo. Que Deus nos abençoe. Cavaco é presidente. Manuela Ferreira Leite não sabe fazer filhós. 2005 foi um bom ano vinícola. Não ando com pachorra para muita coisa. O povo português continua a ser uma besta. Nós por cá todos bem. Ontem bebi demais. Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos.

sábado, janeiro 21, 2006

Em véspera de dia de votar num presidente da república - e ó que maravilha de ramalhete candidatável, convinha perguntar porque carga d'água de reviravolta republicana de há um século atrás, temos de aturar este facto como consumado sem termos sido ouvidos para deliberar tal. Plebiscito acerca do assunto se fazem o favor. Abaixo a tirania da república. Viva a monarquia. Longa vida para o Rei. Mesmo com as suas nobres pancadas, é nosso, é legítimo, é genuinamente português e é o melhor símbolo da nossa alma. Ó desalmados! Ó plebe manhosa! Assim como assim, custaria menos ao erário público manter a casa real do que a corja satélite da presidência. E ter uma audiência com o Rei, em nada se compara em pedir batatinhas a um republicanozito. Até os indultos têm outra carga, quase de benção paternal com toque divino. Acabe-se com esta fantochada quinquenal. Queremos coisa séria para a vida inteira. E já agora, que estão a reflectir com base no estado em que se encontra a nação, mais do que no perfil do artolas do árbitro para a mesma, interroguem-se do porquê da grandeza espanhola. Falta nobreza no nosso quotidiano. Viva o Rei!

terça-feira, janeiro 17, 2006

Disseram-me que o SULturas (o pasquim) tinha morrido. Estranhei. O animal teria de morrer às minhas mãos e não dei por qualquer indicador do óbito; nem colapso cardíaco, nem doença prolongada, nem overdose etílica, muito menos esganação perpetrada pelo editor. Nada. Havia contudo um pequeno indício de incubação de alzheimer em longo período de hibernação. Foi por isso que o bicho, qual fénix assarapantada, ressurge agora em versão terceira geração (3G) com o límpido objectivo de conectar maralhal. O que faz falta é ligar à malta... Vocês merecem ó cambada! E do meu ponto de vista preciso de facturar umas massas extras. Eu sei que me entendem. Bem-hajam, leitores e patrocinadores.

domingo, janeiro 15, 2006

Desta vez engrossei, eu que tanto tento esmerar-me no refinar. Estar no Algarve significa, para mim, este olhar persistente para o mar. Esta abertura oceânica a Sul. Esta massagem geográfica e espiritual. E somente isto no muito que isso representa. Mau grado haverem algarvios. E quase todos maus algarvios. A fama dos alentejanos creio bem ser o proveito destes. Gratuito, ainda por cima. Desde que aqui cheguei, presumo que tenha havido um conluio para me tramar, era óbvio. E nunca mais parou. Mas sou teimoso. É da minha condição. Claudicar? Nunca; só perante a morte. E mesmo essa senhora terá muito para dialogar comigo. Quanto aos empecilhos que tropeçam em mim, cuidem de si próprios e ignorem-me. Sou grande no sonhar e espaçoso no ser, o que é que querem? E, para mais, com capacidade de voar. A vossa tacanhez também é enorme e, contudo, não me causa embaraço. Temos de nos suportar mutuamente. Faz parte do processo. Mas arre que já chega! Doravante nem bons-dias. Urros apenas, já que o diálogo é impossível. E só eu sei o quanto tentei conviver no vosso patamar. Sei perfeitamente que o vazio que vos engorda, precisa de existências como a minha para a dieta recompensadora. Mas se já têm a televisão e os big-brothers e os palermas que os habitam e, ó meu Deus, todo o resto do atraso mental, o que podem querer encontrar em mim? Nunca fiz parte dos vossos mitos e o meu imaginário entra por universos que nem sonham que possam existir. Deixem-me, que sou perigoso. No dia em que enlouquecer não garanto por onde começarei a disparar vómitos, literalmente. Pode correr mal. Numa terra onde os criminosos, os parasitas e as estrelas mancas são mais respeitados que os amantes, os poetas, os homens livres, as gaivotas e até o abençoado peixinho que se come dia-a-dia, nada de bom pode advir. Terra de aventesmas temerosas e de imaginação castrada, mas sempre com a alma mirrada com a maldade pronta a actuar. Se Cristo tivesse passado por aqui teria sido vaiado e apedrejado com alfarrobas e caranguejos. Haja vergonha já que o bom senso vos transcende. Amén!

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